Uma das partes mais importantes de uma construção é a fundação, por ser a estrutura que transfere sua carga e peso sobre uma área de tamanho considerável do solo. São dois tipos de fundações existentes, sendo eles a fundação superficial e a profunda.
Quer entender um pouco mais sobre cada uma delas? Continue acompanhando os detalhes do post de hoje!
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Na construção civil, a fundação pode ser considerada como um elemento que faz a transmissão dos esforços de uma estrutura para o terreno.
Em outras palavras, é o que garante que a estrutura continue dentro de um limite que é tolerável e sem ela os esforços não são transferidos de forma correta, podendo causar rupturas ou deformações na construção.
São vários os tipos de fundações que o engenheiro responsável pode escolher para a composição de seu projeto, onde se destacam a superficial e a profunda.
Mas, é importante lembrar que, independente do tipo, essa deve ser uma escolha baseada nas características da estrutura a ser levantada, bem como a região e o subsolo. Com esses critérios adotados, a segurança será garantida, além da economia durante a obra.
Entre os fatores de segurança e economia a serem considerados, estão os problemas com erosão, escavação, resistência do solo, nível de água, disponibilidade de equipamentos e as questões climáticas e pluviométricas.
Assim sendo, então, podemos dizer que não existe um princípio único que ajude na escolha da melhor fundação para um projeto de obra. São vários os elementos que devem ser avaliados, principalmente com relação à topografia do terreno e dados geotécnicos e geológicos.
Conforme dissemos, os principais tipos de fundação são: a fundação superficial e a profunda. Mesmo com os nomes já indicando como cada uma delas funciona, elas se subdividem em tipos diferentes. Por isso, a seguir, vamos explicar melhor suas características.
A fundação superficial, geralmente, apresenta uma profundidade menor que sua largura. É um tipo de fundação que espalha a carga de toda a estrutura no solo de maneira lateral. Sua profundidade máxima chega a três metros.
Fazem parte da fundação superficial as sapatas, que utilizam concreto armado para dimensionar as armaduras, distribuindo a carga de forma linear, contendo vários pilares.
Há também o bloco de fundação, que absorve a carga por inteiro e a distribui sem a necessidade de armaduras. O radier, elemento semelhante a uma placa maciça que recebe a carga inteiramente e a distribui por igual. E as vigas, que fazem uma distribuição linear.
No caso da fundação profunda, como sugere o nome, ela é colocada em uma profundidade maior que sua largura, com uma proporção maior que 5 centímetros.
Diferente da fundação superficial, essa distribui a carga no solo de maneira vertical e não lateral. Por isso, são muito utilizadas em projetos altos, como prédios, por exemplo, que sofrem maiores esforços com o vento.
A fundação profunda conta com estacas, utilizadas para transferir as cargas pesadas da estrutura para estratos de rocha que estão muito abaixo do nível do solo. Podem ser de madeira, aço e concreto. Além das estacas, os tubulões, que são elementos cilíndricos e muitos possuem a base mais larga.
Você já conhecia e/ou já utilizou alguma dessas fundações em seu projeto? Conte-nos!
Se tiver mais dúvidas sobre o assunto, deixe um comentário! Até o próximo post!
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